Era um domingo qualquer e já era quase meio dia. Eu estava atrasado para o churrasco na casa do Cleverson, meu amigo de infância. Vesti minha melhor roupa para conquistar e comandar todas as gatinhas do local.
2 ônibus e 1 hora e 35 minutos mais tarde dei o primeiro passo dentro da festa. Uma cerveja aqui, uma caipirinha alí e de repente o álcool subiu à minha cabeça sem aviso prévio. Com minha personalidade magnética e meu charme arrebatador, chamei a atençãi de todas as menininhas da festa. Infelizmente, algumas pessoas não sabem se divertir e um certo Josival, por algum motivo, ficou chateado quando delicadamente dei uma bitoquinha no pescoço de sua amada esposa e a chamei para dançar a alucinante música da banda Calypso que estava a tocar. Afinal, qualquer pessoa normal iria enxergar isso como um elogio, certo? Bom, como eu sei que ele iria perceber que estava sentindo apenas um ciúme bobo, continei a puxar a bela moça para dançar. Ela me deu um pouco de trabalho, acho que estava tímida.
Mas aí uma coisa muito chata aconteceu. O gente boa do Josival, que estava claramente objetivando a mulher, demonstrou sua discórdia em relação a minha pessoa enfiando um espeto de churrasco em minha nuca, vocês acreditam? Poxa, cadê a cordialidade no mundo, meu Deus? Somos dois adultos e deveríamos resolver estes problemas tomando um chá e biscoitos como os cavalheiros que somos!
Bom pessoal, resumindo, aí vão algumas fotos minhas no hospital, onde os atenciosos médicos retiraram com apenas um seguro e firme puxão o espeto de minha nuca. Agora já passo bem e Josival e eu ficamos grandes amigos!
Até a próxima aventura, amigos! Um forte abraço!
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